Reading Strategies
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
Os processos básicos de leitura nas aulas de L2
Meu:
1. A leitura como processo: conceções de "leitura
A leitura é um processo linguístico secundário, primeiro ouvimos logo falamos e para começar a ler se “relaciona lo escrito (ortografía) con unos sonidos (fonética)". Mas não é apenas uma atividade de recetiva, senão por vezes uma atividade ativa e complexa (Scipioni: 1990)
1.1 Processo cognitivo. No caso dos adultos entram muitas estratégias inconscientes, e a multicompetência linguística está a ganhar consideração teórica e prática.
1.2 Diálogo interno com um emissor ausente.
Segundo Garcia Hernández: 1990, a “característica de compendio {dos conteúdos trabalhados, da leitura}… puede contribuir a globalizar las enseñanzas aprendidas, iniciar en otras posteriores””
1. A leitura como processo: conceções de "leitura
A leitura é um processo linguístico secundário, primeiro ouvimos logo falamos e para começar a ler se “relaciona lo escrito (ortografía) con unos sonidos (fonética)". Mas não é apenas uma atividade de recetiva, senão por vezes uma atividade ativa e complexa (Scipioni: 1990)
1.1 Processo cognitivo. No caso dos adultos entram muitas estratégias inconscientes, e a multicompetência linguística está a ganhar consideração teórica e prática.
1.2 Diálogo interno com um emissor ausente.
Segundo Garcia Hernández: 1990, a “característica de compendio {dos conteúdos trabalhados, da leitura}… puede contribuir a globalizar las enseñanzas aprendidas, iniciar en otras posteriores””
2. Usos da leitura: O instrumento didático
Existem básicamente duas modalidades de leitura – similares aos dois tipos de uso da língua em contexto escolar de L.E.: comunicativo vs. formal -:
Leitura extensiva. Aquela, global, autónoma, sem intervenção didático-lgtca dirigida, sem um objetivo lingüístico a priori, leitura “livre” a qual em todo o caso irá dirigida à formação cultural enteira da pessoa, como um qualquer leitor nativo da L2 que lê. Leitura mais emparentada com as “comunicative tasks”. A leitura como atividade real, facto privado.
Leitura intensiva. Aquela, parcial, fragmentária, com uma finalidade determinada. É dirigida a atividades de aprendizagem orientadas, como as “form-focused tasks”, o indivíduo como aprendente mensurável e graduável. A leitura com uma finalidade ou como método didático.
Jogo; preencher grelhas; procurar uma informação; encontrar as respostas de uma conversa; medir a velocidade;...
La motivazione iniziale è ... um pre-requisito indispensabile (Scipioni: 1990)
Brown (1989) distingue modalidades de leitura na sala de aula:
A. Oral
B. Silenciosa:
I. Intensiva (O texto é um fim em si próprio)
a. linguística
b. de conteúdos
a. linguística
b. de conteúdos
II. Extensiva (O texto é um meio para um fim)
a. skimming
b. scanning
c. global
I. para praticar habilidades ou estratégias específicas.
II. maneja grandes quantidades de informação. Envolve dois tipos, a leitura por prazer e a leitura profissional, esta por sua vez, pode dirigir-se a explorar (scanning) detalhes chave ou a espumar (skimming) o significado essencial.
A leitura extensiva e a intensiva podem e devem simultanear, assim como o scanning e o skimming no mesma leitura do texto.
A leitura extensiva e a intensiva podem e devem simultanear, assim como o scanning e o skimming no mesma leitura do texto.
3. Distribuição temporal de atividades:
Os processos básicos de leitura nas aulas de L2
Atividades de pré-leitura
Atividades de pré-leitura
Inferências. Vocabulário em contexto.
Atividades durante a leitura
Scannig. Skimming. Reconehcimentos. Perguntas de compreensão. Preenchimentos.
Scannig. Skimming. Reconehcimentos. Perguntas de compreensão. Preenchimentos.
Atividades de pós-leitura:
Associações. Construção de vocabulário. Esquemas. Transcodificação. Paráfrase. Confrontar textos. Funções comunicativas.Etapa: Pre-leitura | Etapa: Leitura | Etapa: Releitura |
1. Determinação do objetivo | 4. Analisar segundo o propósito | 7. Reflexão-inferências |
2. Exploração prévia do texto | 5. Ser leitor assíduo | 8. Processo de releer |
3. Planificação | 6. Relacionar informação. -Elaborar perguntas. | 9. Lembrar-valorar a informação |
Bibliografica:
http://fis.ucalgary.ca/Brian/611/readingtype.html
González MC. 2006: Expresión oral y escrita. Medellín: Udea.
Modelos de leitura
Tipos de Leitura (no âmbito da prática de ensino-aprendizagem de uma L2)
Seguindo uma estruturação tripartida de "modelos de leitura":
Tipo ascendente: (bottom-up) a compreensão segue uma linha do texto ao leitor, o processo de decodificação é linear e progressivo, fundamentado na informação visual, reconhecimento de letras, espaços, ordem, etc
(1)Modelos Ascendentes: Guia a compreensão sem experiências e expetativas do leitor, junta as letras até produzir o sentido da frase, as letras são transformadas em sons e dão origem aos métodos Sintáticos, favorecendo a decifração. Frase / Palavra / Sílaba /Letra ñ
(1)Modelos Ascendentes: Guia a compreensão sem experiências e expetativas do leitor, junta as letras até produzir o sentido da frase, as letras são transformadas em sons e dão origem aos métodos Sintáticos, favorecendo a decifração. Frase / Palavra / Sílaba /Letra ñ
Tipo descendente: (top-down) a compreensão dá-se a partir do leitor em direção ao texto. São "estruturas de conhecimento armazenadas" na mente do leitor (grafofónicas, sintáticas e semânticas) o que dá luz ao texto. O leitor reformula-as, reitera, fixa... durante o processo de leitura.
(1)Modelos Descendentes: Prevê o significado do texto e questiona sobre o texto com base no seu conhecimento. Aprende-se a ler, lendo. É uma leitura visual, na qual se reconhece as palavras sem passar pela correspondência grafo/fonológica. Estes modelos dão origem aos métodos Analíticos Globais. Contexto / Palavra / Sílaba /Letra ò
(1)Modelos Descendentes: Prevê o significado do texto e questiona sobre o texto com base no seu conhecimento. Aprende-se a ler, lendo. É uma leitura visual, na qual se reconhece as palavras sem passar pela correspondência grafo/fonológica. Estes modelos dão origem aos métodos Analíticos Globais. Contexto / Palavra / Sílaba /Letra ò
Tipo interativo: a compreensão dos sentidos é feita constantemente sobre a interação texto - sujeito.
(1)Modelos Interativos: São modelos em constante interação com os dois modelos anteriores. Neste modelo verifica-se claramente que a Leitura é um processo que requer a interação de muitas fontes de conhecimento. É uma fonte intermédia, Organiza a informação em função de conhecimentos prévios e dá origem aos métodos Semi-Globais ou Analítico-Sintéticos. É um modelo funcional com bons leitores, não em fases iniciais de aprendizagem da leitura.
Críticas aos Modelos Ascendentes:
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Críticas aos Modelos Descendentes:
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- Ausência de flexibilidade
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- Predições pelo contexto
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- Nem todas as letras são processadas
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- Só é possível em contextos predizíveis
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- O contexto influencia a leitura
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- Lento
-Difícil prever palavras difíceis ou desconhecidas
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Para Cassany (2006) - com a sua concepção sociocultural da leitura - tanto as estruturas prévias do sujeito como o significado das palavras têm uma origem social. Ler um texto envolve além da decodificação das palavras e da capacidade de fazer as inferências necessárias, conhecer a estruturação de cada género textual, quer dizer, como é utilizado pelo autor e pelos leitores (...)
"O letramento, entretanto, não inclui somente o que é transmitido por meio de textos escritos. Existem muitos discursos expressos oralmente, que foram planeados previamente por escrito, como é o caso da televisão, o rádio e muitas intervenções orais (por exemplo: seminários, entrevista de emprego, exposição de um projeto etc.).
Segundo Cassany (2006, p.40), a partir da perspectiva de letramento "literacía", considera-se que ao ler e escrever não só executamos regras ortográficas sobre um texto, também adotamos uma atitude concreta e um ponto de vista como autores ou leitores e utilizamos estilos de pensamento preestabelecidos para construir concepções concretas sobre a realidade. Além disso, o que escrevemos ou lemos configura a nossa identidade individual e social: como cada um se apresenta em sociedade, como é visto pelos outros, como se constrói como indivíduo dentro de um coletivo."
(1) Portefólio MLE Helena Barreto
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