terça-feira, 18 de novembro de 2014

Microficçao, nanoescrita, flash story,.... portuguesa


 ...ficam ainda as alusões à importância da micro-ficção portuguesa como "género" emergente (inicialmente através da blogosfera e agora, cada vez mais, através de várias publicações em livro impresso), patente em autores como Rui Manuel Amaral (com a obra Doutor Avalanche, que vem na senda do seu primeiro livro, Caravana, publicado em 2008) ou até o próprio José Mário (recorde-se o Efeito Borboleta e outras histórias, editado também em 2008), os quais procuram assim conjugar - num desafio de escrita criativa (e também de leitura) - concisão e concentração/intensidade expressivas para criar textos ora irónicos e caústicos/parodísticos, ora humorísticos e desconcertantes, ora aforísticos e reflexivos, em que o recurso à intertextualidade e ao absurdo (nonsense) constituem algumas das tónicas fundamentais (de que Rui Amaral é exemplo maior). Também o já consagrado António Torrado fez uma feliz incursão (que não é nova na sua produção ficcional) naquele que já foi apelidado de "género mais promíscuo da actual literatura", com a publicação de uma colectânea de contos mínimos intitulada O Conta-Gotas, a que o talentoso ilustrador Gémeo Luís acrescentou desenhos posteriores, numa cuidada e elegante publicação das Edições Eterogémeas.





http://esteoficiodepoeta.blogspot.com.es/2011/01/os-melhores-livros-de-2010-propostas-e.html

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